Mulheres conquistando novos espaços no mercado de trabalho não é novidade para mais ninguém, né? Então é claro que no empreendedorismo não poderia ser diferente.
Foto: Larissa Estevam
Mais do que empresárias, elas são impulsionadoras e servem de inspiração para outras mulheres que desejam ingressar nesse universo tão vasto mas, infelizmente, ainda com muita desigualdade de gênero. É por isso que, neste mês de março, é importante relembrar e ressaltar toda a luta feminina para conquistar seus próprios caminhos, sejam eles na vida profissional ou pessoal.
Como, historicamente, empreender e trabalhar com negócios sempre estiveram associados à figura masculina, as mulheres tiveram que lutar – e lutam até hoje – para serem colocadas no mesmo patamar de um homem empreendedor e, ao contrário do que muitos pensam, essa luta não vem de agora. Pode-se dizer que a primeira mulher empreendedora surgiu no século 19, na França, em uma época em que as mulheres ainda eram proibidas de trabalhar. Quando seu marido morreu, madame Clicquot Ponsardin conseguiu, aos 27 anos e com muita dificuldade, tocar a empresa da família e fez com que a marca se tornasse referência no mundo inteiro. É por isso que, até hoje, ela é vista como uma referência quando o assunto é empoderamento feminino e mulheres bem-sucedidas no mundo dos negócios. Desde então, o empreendedorismo feminino vem se tornando maior a cada dia, com cada vez mais mulheres entrando no ramo.
Apesar de ainda precisar muito ser aperfeiçoado, o cenário no mundo do empreendedorismo tem sido cada vez melhor para as mulheres. Hoje, já é comum ver elas empreendendo nas áreas de vestuário, tecnologia, beleza, entre muitas outras. Além disso, esse aumento de liderança feminina também dá origem a criação de empregos e mais oportunidades para outras mulheres ingressarem no mercado de trabalho.
E para dar voz ao empreendedorismo feminino, é importante que cada um faça a sua parte e torne as oportunidades acessíveis a todos. Aqui no Academic Working Capital, a edição de 2023 está contando com nove das quinze equipes sendo lideradas por mulheres, ou seja, 60% dos projetos têm autoridade feminina. Além disso, entre os números de participantes no geral, elas têm uma representação de 43%, sendo de sete estados do país. Isso acontece porque o Instituto Tim criou um ambiente do qual as mulheres se sintam acolhidas e com autonomia para seguir seus sonhos e, mais importante ainda, sem descriminação de gênero. E é nesse cenário de inspiração e conquistas que o empreendedorismo feminino vem ocupando cada vez mais espaço.
E como continuar incentivando mulheres a conquistarem seus sonhos? Muitos especialistas afirmam que isso deve vir desde criança, começando nas escolas e dando a mesma oportunidade e educação para todos, ensinando que mulheres também são capazes de ocupar cargos de liderança. Já nas empresas, é importante garantir a igualdade no recrutamento, salário, promoções e licença-maternidade, já que muitas funcionárias são desligadas quando retornam aos seus trabalhos. Esse tipo de iniciativa ajuda a impulsionar e dar confiança às mulheres para que possam trilhar seu caminho profissional com mais determinação e menos obstáculos. É sempre bom lembrar que dar espaço para novas empreendedoras também é dar espaço para uma economia melhor para o país.
Aqui no AWC, garantimos a mesma oportunidade para todos e incentivamos que cada vez mais mulheres conquistem sua independência e se tornem referência no mundo das startups. Desde a inscrição até a conclusão do projeto, o Instituto Tim oferece um ambiente acolhedor, com muita inovação, tecnologia e inspiração para todos.
O Instituto TIM tem como missão criar e potencializar recursos e estratégias para a democratização da ciência, tecnologia e inovação, promovendo o desenvolvimento humano. Define sua atuação em projetos focados em quatro pilares: Ensino (projetos educacionais para crianças e jovens); Aplicações (soluções em software livre); Inclusão (difusão do conhecimento) e Trabalho (novas oportunidades de atuação e capacitação). Em parceria com diversas instituições federais e aproximadamente 70 secretarias municipais e estaduais, como de Educação, Cultura e Planejamento em todo o País, as ações do Instituto TIM já alcançaram cerca de 500 municípios, em todos os 26 estados e Distrito Federal, beneficiando mais de 700 mil pessoas, especialmente, crianças de 6 a 12 anos.