Equipes se preparam para feira de investimentos do AWC

A feira de investimentos do Academic Working Capital acontece no dia 17 de abril e as equipes agora estão correndo contra o tempo e se preparando para se destacarem entre seus colegas . O evento tem a intenção de apresentar os projetos desenvolvidos durante o programa e dar oportunidade para os alunos exibirem seus protótipos, realizarem pitchs e, desta forma, conquistar possíveis investidores. Além disso, essa etapa do programa é essencial para os alunos, já que dá a eles uma nova experiência dentro do mundo do empreendedorismo e pode garantir o crescimento de suas startups.

 

Foto: Larissa Estevam

 

Os projetos desenvolvidos têm uma grande diversidade de mercado, incluindo setores de saúde, tecnologia, sustentabilidade, agricultura, entre outros; com alunos de várias regiões do país e de diferentes universidades. E apesar de ter como principal objetivo a conquista de clientes e investidores, os participantes afirmam que o networking e feedback sobre os protótipos também tem grande valor. Esse é um conselho que os mentores também têm dado desde o começo do programa, a importância de ser notado dentro do mercado atuante.

 

Agora, os alunos estão na etapa de preparação do protótipo, treinamento de pitch e organizando os materiais de preparação. Apesar da correria contra o tempo, eles falaram um pouco sobre essa fase do programa:

 

“A gente está estudando bastante essa questão de abordagem, até testando com algumas pessoas por agora, mas a ideia lá no stand é mostrar uma simulação do sistema, explicar bem a dor do mercado, o potencial de crescimento também e os segmentos que a gente está atuando (…) A ideia é realmente trazer algo visual e também entender como eles poderiam ajudar a gente, como vão contribuir e se faz sentido pra eles realmente investir na gente.” Disse Ana Freitas, do grupo Idea Tech, que tem como projeto o desenvolvimento de um sistema voltado para soluções na área de indústria de alimentos, onde dados são transformados em informações que podem gerar economia para as empresas.

 

Como não é todo dia que se cria uma empresa, é normal que os alunos passem por diversos desafios até que a ideia seja realmente concretizada. Os recém-formados em Física Médica, João Gardenal e Felipe Figueiredo, tem como projeto uma plataforma que conecta estudantes do curso com empresas que oferecem estágios e informaram que, no começo, a principal dificuldade foi conectar estes dois elementos.

 

“O que está mais difícil da gente encontrar é realmente fazer a relação, porque a gente está tendo informações e empresas que estão criando vagas, só que aí às vezes o aluno não pode porque é fora da cidade ou fora do estado.” Disse João

 

“O nosso meio é do interior de São Paulo. O que a gente está tentando agora é entrar em contato com universidades tanto de São Paulo quanto do Rio de Janeiro para ver se a gente consegue fazer esse link melhor, porque a gente já tem as empresas, mas faltam os alunos né.” – Completa Felipe. Apesar dos desafios no início, eles afirmam que estão otimistas com o evento e que têm certeza de que terão ótimos resultados.

 

E falando em otimismo, as expectativas e ansiedade estão bem altas entre os alunos, que já estão até mesmo fazendo uma retrospectiva de tudo que aprenderam no programa. A Carine Silva criou, junto com a Micaele Barbosa, um cooler que através da energia solar e sistema hidráulico tem a característica de se refrigerar sozinho, contou sobre a emoção de participar de um evento como este:

 

“Só de estar ali já é algo muito gratificante, porque há cinco anos atrás a gente não imaginava que fosse chegar aonde a gente chegou e tomar essa proporção, ainda mais no TCC. Foi muito aprendizado até aqui e até o dia da feira vai ser mais ainda, o tanto que a gente aprendeu já é gigantesco, já valeu a pena.” 

 

Além de tudo, os participantes também falaram sobre a importância do evento presencial,  assim como alguns workshops, trazem uma experiência diferente e possibilita a aproximação entre os colegas, troca de ideias e uma interação mais animada.

 

“O pessoal lá é muito gente boa, a energia é muito gostosa, tanto do time da Tim quanto os colegas de projeto. Então a gente se sente super bem, sempre aprende muito e ali no presencial o ritmo é outro, a gente se sente motivado (…) Ver os nossos colegas todos animados, o pessoal incentivando a gente, então isso dá aquela energia de que a gente vai conseguir, não importa como mas a gente vai conseguir”. Disse Ana.

 

Já deu para entender o potencial que estes alunos têm para transformar o futuro, né? Por isso, o Instituto Tim incentiva o apoio ao empreendedorismo educacional e permanece garantindo que novas grandes ideias se tornem grandes projetos. Agora, eles vão continuar trabalhando duro junto com seus mentores para a finalização dos protótipos e apresentações para garantir o projeto dos sonhos quando o grande dia chegar!

 

 

 

O Instituto TIM tem como missão criar e potencializar recursos e estratégias para a democratização da ciência, tecnologia e inovação, promovendo o desenvolvimento humano. Define sua atuação em projetos focados em quatro pilares: Ensino (projetos educacionais para crianças e jovens); Aplicações (soluções em software livre); Inclusão (difusão do conhecimento) e Trabalho (novas oportunidades de atuação e capacitação). Em parceria com diversas instituições federais e aproximadamente 70 secretarias municipais e estaduais, como de Educação, Cultura e Planejamento em todo o País, as ações do Instituto TIM já alcançaram cerca de 500 municípios, em todos os 26 estados e Distrito Federal, beneficiando mais de 700 mil pessoas, especialmente, crianças de 6 a 12 anos.