AWC: Equipes falam sobre o que esperam para 2024 e a segunda etapa do programa.

Ano novo, desafios novos! A edição de 2023 continua acontecendo e este ano promete muitas conquistas para os alunos do Academic Working Capital (AWC), que estão muito ansiosos para as novas etapas do programa. Agora, os estudantes se preparam para o Workshop II Online que vai acontecer ainda este mês, nos dias 20 e 21. E, claro, estão trabalhando muito para a tão esperada Feira de Investimentos, que está prevista para abril.

 

Para entender melhor quais as expectativas dos alunos para este ano, nós selecionamos quatro grupos para falar um pouco sobre o que esperam para 2024 e quais os seus anseios. Veja abaixo:

 

Aquasonic

 

O grupo Aquasonic tem como proposta uma solução para melhorar a qualidade da água de bebedouros bovinos através da tecnologia. Alunos da Universidade Federal da Bahia, eles destacam a importância do projeto no meio ambiente:

 

“Pesquisando, a gente viu que existia um problema na questão de limpeza dos bebedouros e de outras fontes também. Nós pensamos em uma solução que atuasse nisso, gerando impacto e tendo relação também com a questão ambiental, porque vai evitar o desperdício da água, que é um bem valiosíssimo.” Disse Bianca Cotrim, líder do grupo.

 

Para eles, o ano passado teve muitos desafios em relação ao tempo para conciliar as responsabilidades, principalmente porque conheceram o programa faltando pouco tempo para encerrar as inscrições. Bianca também explicou que antes de conhecer o AWC, eles estavam desacreditados na criação da startup. “No início do ano a gente estava até um pouco desanimado, porque a gente acreditava muito na ideia, mas não tinha verba. Estava cada um vivendo a sua vida, estudando, e quando a gente viu a oportunidade da AWC, pensamos ‘meu Deus, é exatamente o que a gente precisa’ e foi realmente, e está sendo uma experiência ótima. O segundo semestre foi muito corrido, embora tenha sido difícil conciliar tudo: AWC, faculdade e TCC. Foi muito aprendizado e está sendo extraordinário viver tudo isso.”

 

Agora, o grupo está com as ideias completamente focadas na Feira de Investimentos, com muito otimismo. “Eu acho que o objetivo principal é chegar em abril e a gente ter um resultado, sabe, mesmo que seja algo simples. Para falar a verdade, a gente nem está pensando no encerramento, porque realmente vai ser algo muito proveitoso, até para conhecimento. A gente vai ter um resultado, na verdade, chegando lá com um protótipo funcional, testado e validado.” Disse Gabriel Trindade. 

 

Ele ainda falou sobre o que pretende melhorar este ano em relação à startup, já que durante as entrevistas com os potenciais clientes, descobriram outras camadas de problemas além da limpeza dos bebedouros. “A gente descobriu que não é tão simples, é um problema e tem vários problemas embutidos dentro, então a gente percebeu que tem que filtrar e provavelmente vai ter que mudar a abordagem da tecnologia por questão de facilidade mesmo e alcance nesse primeiro momento.”

 

Ultraje

 

Formada pelas alunas Daniela Silva e Aline Bastos, a Editora Ultraje é um projeto com a intenção de criar um espaço para conectar os leitores com os autores de livros, a fim de otimizar o processo de trabalho de criação.

 

Daniela afirma que, atualmente, a dificuldade do grupo tem sido construir do zero uma proposta que ninguém havia feito ainda, então são muitas etapas de criação para diversos problemas. “Uma das justificativas do nosso projeto é a falta de ligação de uma coisa à outra, a gente está realmente tentando fazer a ponte e, se essa ponte não existe, fica muito mais difícil mapear os processos.”

 

Hoje, segundo a Daniela, a maior ansiedade para 2024 é em relação ao tempo para entregar o produto de forma completa até abril e participar da Feira de Investimentos. “A gente está no final da formação, para a gente que faz muito estágio, às vezes as coisas ficam tumultuadas, então não tem tempo para tanta leitura, tanta coisa (…) Eu tenho esperança da gente conseguir fazer esse produto tangível até abril, né, que é o nosso término, e se isso for algo plausível a gente vai para a feira de investimentos com um pouco de esperança.”

 

As duas integrantes conheceram a AWC em um momento que já tinham o projeto em mente, mas sem a intenção de executá-lo. “É um projeto grande e era de cunho mais educacional, porque somos da licenciatura. Era uma coisa mais no futuro e para a gente que está na educação, monetizar esse tipo de coisa é difícil, não era algo passível de acontecer.”

 

Nauplius

 

A startup Nauplius é composta pelos estudantes José Cláudio da Silva, Eduardo Arruda e Lucas Ribeiro e a proposta do projeto é focada na indústria do camarão, com a criação de um aplicativo para realizar a contagem dos nauplius (a fase inicial do camarão), que atualmente é feita de forma manual, o que pode ocasionar erros e demora no processo. Alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, o grupo passou por uma turbulência no fim do ano passado. Por causa de problemas de estruturação, uma integrante precisou sair do projeto e eles tiveram que fazer uma reorganização com as funções dentro do grupo. Mesmo assim, os alunos afirmam que seguem otimistas e trabalhando duro para entregar o produto da forma que desejam.

 

“Em relação a isso, foi uma situação chata, a gente perdeu membros da nossa equipe e a gente nunca fica feliz, né, quando acontece uma situação dessas, mas é normal em uma startup que a gente está criando, ter pessoas que vão sair e pessoas que vão entrar.” Disse Lucas.

 

Eduardo também explicou um pouco sobre como está sendo feita a divisão de funções dentro do grupo para conseguirem suprir a falta da outra integrante. “Quando ela saiu, a gente perdeu nossa designer, mas a gente está suprindo essa função que ela fazia. Então, no caso, não está sendo uma coisa tão fácil, né, porque a gente não tem conhecimento ainda muito aprofundado de design. Mas a gente está tentando seguir através de estudos, de videoaulas no youtube, por exemplo, a gente está tentando seguir o projeto.”

 

Quando questionados sobre o que pretendem fazer para esse início de ano, eles informaram que a intenção é aprimorar cada vez mais o produto e, claro, manter a startup ativa e com muito sucesso até mesmo depois do fim do programa. “A gente deseja na próxima flipped, juntamente com o nosso mentor, poder validar em si a ideia diante de todas as entrevistas que já foram realizadas, todo o contato que nós tivemos com os produtores, pegarmos os pontos fortes, os problemas, as dores levantadas pelos produtores em laboratórios e juntamente com o Fábio [Mentor AWC], a gente validar a ideia e continuar desenvolvendo o aplicativo.” Disse José Cláudio. Ele ainda afirmou que as expectativas estão grandes para colocar a startup para funcionar: “a expectativa é darmos sequência no projeto e com a AWC e com o nosso mentor, conseguirmos abranger o máximo possível da área da agricultura e podermos evoluir bem, continuar fazendo contatos, conexões e botarmos o Nauplius realmente para frente.”

 

OperAÍ

 

Por fim, o grupo OperAí tem como objetivo criar um sistema de otimização de salas cirúrgicas para diminuir o tempo ocioso em salas de cirurgia. Através do uso de Inteligência Artificial, o produto consegue prever o tempo de realização de uma cirurgia e garantir uma melhor organização. Os integrantes do grupo Vinícius Macedo, Felipe Torres e Marcela Lira são da Universidade Federal de Pernambuco e destacam que estão ansiosos para começarem, de fato, a trabalhar no sistema.

 

“Eu acho que poderia melhorar em 2024 no nosso grupo, começar a olhar, de fato, o produto, porque até agora só foi entrevista. Então começar a construir a solução com base nas entrevistas que a gente tem é o que eu espero para 2024. E o objetivo da AWC também é que eles tenham essa ajuda de custo que vai ajudar a gente na construção desse protótipo.” Afirma Vinícius.

 

Segundo o grupo, eles conheceram a AWC através de um e-mail institucional da universidade e como já tiveram contato e interesse pelo mundo do empreendedorismo antes, encaixou com a ideia. Eles afirmaram, também, que como Marcela é da área de medicina, ajuda muito o fato de ela ter contato diário com hospitais. Agora, o foco dos integrantes é garantir o sucesso da startup e fazer muito networking.

 

“(…) O maior benefício desse programa é o network. Então o que eu estou esperando é isso. Na feira de investimentos, agora em abril, em São Paulo, o objetivo é conhecer pessoas que se interessem pelo produto e futuramente possam virar compradores da nossa ideia e da nossa solução.” Disse Felipe. 

 

Os estudantes afirmaram que um dos anseios é com o desenvolvimento do aplicativo e com o tempo para entregá-lo da forma que desejam, mas ainda acreditam que vão ter muito resultado no final do programa. 

 

 

O Instituto TIM tem como missão criar e potencializar recursos e estratégias para a democratização da ciência, tecnologia e inovação, promovendo o desenvolvimento humano. Define sua atuação em projetos focados em quatro pilares: Ensino (projetos educacionais para crianças e jovens); Aplicações (soluções em software livre); Inclusão (difusão do conhecimento) e Trabalho (novas oportunidades de atuação e capacitação). Em parceria com diversas instituições federais e aproximadamente 70 secretarias municipais e estaduais, como de Educação, Cultura e Planejamento em todo o País, as ações do Instituto TIM já alcançaram cerca de 500 municípios, em todos os 26 estados e Distrito Federal, beneficiando mais de 700 mil pessoas, especialmente, crianças de 6 a 12 anos.

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